quarta-feira, 27 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
pedem-nos para encher todos os balões da festa.
que sejamos grandes todos os dias
e quando não somos está ali uma rotina, uma folha em branco, uma vista na janela sem significado, um tédiozinho no ar que não passa nem quer passar
diz-nos ele que não fomos capazes, que o dia se perdeu e ficou por encher, que não temos pulmões para isto.
é mais uma competição de encher balões. para os mostrar no final. porque o cansaço só conforta quando é reconhecido
que sejamos grandes todos os dias
e quando não somos está ali uma rotina, uma folha em branco, uma vista na janela sem significado, um tédiozinho no ar que não passa nem quer passar
diz-nos ele que não fomos capazes, que o dia se perdeu e ficou por encher, que não temos pulmões para isto.
é mais uma competição de encher balões. para os mostrar no final. porque o cansaço só conforta quando é reconhecido
sábado, 23 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
os donos da mimica
foram esquecendo a espontaneidade. construíam a ficção. recebiam palmas. quando acabaram os filmes que passavam no corpo caiam mortos. o público saía. o teatro fechava.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
domingo, 3 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Havia uma caixa branca. Branca por fora branca por dentro. A
caixa é do tamanho de uma casa. A caixa tinha duas portas opostas transversalmente.
Havia uma fila de gente a atravessar a caixa. Talvez toda a gente do mundo. Uns
já viram, outros dentro a ver e outros fora a esperar. As pessoas não se viam
umas às outras e a caixa era sempre vista pela primeira vez.
tensões de amor II - alegoria da fugacidade das coisas
Percorreram um inverno. Sabiam juntos que o sol nasceria. A noite
passa. O frio passa. Tudo passa.
Congelaram abraçados.
A neve que congelava era a neve que os mantinha. Um resto
de energia. Todo o lugar faz querer o seu contrário, existiam para existirem
depois. O inverno fê-los sonhadores e ensinou-lhes a paciência e quando ele
passou passaram-se também eles ao caralho.
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