quinta-feira, 25 de junho de 2015
terça-feira, 16 de junho de 2015
entre aspas 2
Suga-me ate ao tutano e chama-me vida
Deixa-me me ser a paragem da tua corrida
Mesmo os rios mais inquietos descansam no mar
Não quero que um dia caias de tanto voar
anaquim
chama-me vida
domingo, 14 de junho de 2015
que é aquilo mãe?
seres estranhos que não escolheram nascer e que ainda assim se culpam por desperdiçarem a vida.
estre aspas 1
é porque existe o desejo, o olfacto, e o medo,
e os vivos apaixonam-se por outros vivos,
e lembram-se, por vezes, do enorme número de mortos,
e dentro destes há alguns que os fazem desligar a luz e o trabalho,
e o quotidiano aí já não basta, porque o coração tem em certos dias um orçamento incomportável
G. M. Tavares
e os vivos apaixonam-se por outros vivos,
e lembram-se, por vezes, do enorme número de mortos,
e dentro destes há alguns que os fazem desligar a luz e o trabalho,
e o quotidiano aí já não basta, porque o coração tem em certos dias um orçamento incomportável
G. M. Tavares
sexta-feira, 12 de junho de 2015
a romper a escuridão que entra pela janela da sala só a luz vermelha e terrível do apartamento em frente. às quatro da manhã a luz ainda lá está, porque dormir é para os fracos e sanidade mental é sobrevalorizada. sou capaz de jurar que é ali que se entra para o inferno. mas provavelmente é uma entrada lateral de serviço ou assim, nunca vi ninguém lá.
O inferno está no segundo direito e parece ter vista para o mar.
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