Para culminar no vazio que é tudo e não é nada. Porque quando
é tudo significa que vai ser nada. Memórias, talvez, de um tempo vivido sem
propósito. De uma vida que busca tudo, incessantemente, mas que não é nada. Porque
nós somos nada. Ou somos tudo. Mas vamos ser nada. E nunca seremos tudo. E nunca
fomos tudo. Somos o negativo do vazio que somos. O corpo.
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