Resta-lhe a rotina diária. Ciclo de fazer companhia ao tempo.
Espera que o tempo se dissolva. Deambula pela inércia. À noite dorme e não sonha.
De dia não quer estar acordado.
Arrasta os pés sobre o vazio. Parca mão sobre a cabeça. Coça as unhas no cabelo. – que caralho faço aqui?
Céu sem estrelas. Estrada sem carros. Caminho errado. E o
silêncio da troposfera nada lhe responde. E acaba sozinho em monólogo parolo:
- Oh merda
E pela segunda vez em discurso directo percebeu que não
existia.
Tenhamos pena das personagens dos textos sem sentido.
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