há no passar das coisas epifanias constantes que não me deixam entender a indigente necessidade pelo passado. é do mais estupido que a arquitetura se veja parada a olhar para trás enquanto o tempo urge no sentido oposto. uma inércia contra as leis do equilíbrio. uma repressão da condição natural das acções humanas. este negar das coisas que nos podem surpreender em prol das que já o fizeram tomando as últimas como melhores apenas porque são mais palpáveis. por preguiça. por medo do desconhecido. acontecendo isto mesmo quando o contexto que as suportou está velho, podre, falhou e já morreu. há demasiada gente no escuro por ter os olhos voltados para dentro.
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