Pedia eu que o tempo passasse num ápice para, de repente, no presente, estar no futuro.
Pedia eu para que o meu tempo estivesse no pretérito mais-que-perfeito, quando me apercebo que tudo é passado. Concluo que o presente e o futuro são um milésimo de segundo (e perdoem-me se estiver a exagerar). Concluo que vivemos no passado, porque o presente é tão curto que já estou no futuro. Viagens no tempo são possíveis, porque estou permanentemente a viajar pelo tempo.
Volto ao passado. Nunca deixei de nele existir.
Apercebo-me, então, que o tempo passa num ápice e o mais certo é ser eu que não passo pelo tempo.
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