segunda-feira, 29 de julho de 2013

na casa a campainha continuava a tocar.

ninguém ia abrir. ninguém deu de comer ao gato. ninguém abriu as persianas da sala. ninguém tirou o pó às molduras da estante. ninguém tirou o correio de baixo da porta. ninguém avisou os vizinhos.

na casa, ficou apenas a certeza de que memórias antigas não atendem a porta às campainhas.

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